segunda-feira, 10 de junho de 2013

Flagrante: após matar mãe, adolescente foi ao trabalho da vítima pedir dinheiro para procurá-la

Acompanhada pelo namorado, que ajudou no crime, menina tentou criar álibis

A adolescente de 17 anos suspeita de matar a mãe enforcada em Cachambi, na zona norte do Rio, foi até a cooperativa de taxi em que a vítima trabalhava, antes de ser descoberta, para pedir dinheiro para procurá-la. Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra o momento em que a menina tentou convencer as colegas da mãe sobre a história que contava (veja a reportagem abaixo).
A menor estava acompanhada pelo namorado, Daniel Duarte Peixoto, de 20 anos, que, segundo a polícia, ajudou a praticar o assassinato. Dias depois, os dois acabaram confessando a morte de Adriana de Moura Rocha.
A menina, caso seja considerada culpada, cumprirá no máximo três anos de medidas socioeducativas. Já o rapaz responderá por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver e pode pegar até 30 anos de cadeia.
Nas gravações do circuito de monitoramento, a adolescente aparece chorando diante das amigas do trabalho da mãe. Ela contou que já tinha percorrido todos os hospitais e que desconfiava de que a vítima tinha sido queimada por traficantes.
Na semana passada, a polícia revelou como desvendou o assassinato. O casal, que inicialmente pediu ajuda aos investigadores para procurar por Adriana — que estaria desaparecida —, caiu em contradições após o quarto depoimento.
A menina confessou que, enquanto a mãe dormia, aplicou um mata-leão, golpe usado para estrangulamento. A vítima demorou a morrer e, então, o namorado da filha chegou ao quarto para finalizar o crime com um saco plástico.
Eles colocaram o corpo no automóvel do rapaz, compraram álcool e levaram até um terreno em Duque de Caxias, onde colocaram fogo, no dia 25 de maio.
A polícia achou um papel onde a adolescente escreveu em detalhes o planejamento do assassinato. Ela era beneficiária de um seguro de vida no valor de R$ 15 mil da mãe. Os investigadores desconfiam ainda que a morte tenha sido elaborada porque a vítima não concordava com o namoro dos dois.
Assista ao vídeo:

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